Hoje de manhã estava eu a tomar o meu pequeno-almoço, quando de repente na TV passa o reclame do "B! - clementina", conclusão fiquei com esta música na cabeça o resto do dia, já a tinha ouvido antes mas quanto mais a oiço parece que mais vontade a tenho de ouvir é viciante já pa não falar em irritante (eheh), veio a Mariaa Clementinaaaaaa ....
Assim de repente, a primeira coisa que importa dizer sobre os Maria Clementina é que eles não existem verdadeiramente (é o que dá serem alter-egos de artistas famosos; se fossem heterónimos, talvez tivessem mais sorte, mas assim...), pois é meus amigos, quem pensava que os "Maria Clementina" era composto por Lena D'água, Tiago Bettencourt e não sei quem mais ... está muito enganado pois este grupo é composto por:
Raquel Menina - Voz
Juca Pavico - Guitarra, Voz e Piano
Enrique Mita - Banjo, Baixo e Voz
Manuel de Malta - Bateria, arranjo, Theremin e outros.
Seja como for, reza a história que a banda nasceu, verdadeiramente, na cabeça de Manuel de Malta no exacto momento em que os seus lábios pousaram nos de Raquel Menina pela primeira vez – ocasião em que, em vez dos habituais fogos de artifício, Manuel de Malta diz ter começado a ouvir um conjunto de acordes maiores em progressão cromática tocados por um orgão Casiotone de 1982. “Se um dia tivermos uma filha, chamamos-lhe Maria Clementina” terá dito, embriagado pelos cabelos cor de clementina de Raquel e pelo amor que logo ali sentiu, ainda que sem perceber porque carga de água (ou sumo de clementina) o Casiotone tinha vindo substituir os foguetes do costume. “Uma filha? Primeiro faz-me uma banda, depois logo se vê”, respondeu Raquel Menina a cantar e com o espírito prático que, apesar das aparências, a caracterizava.
E assim fez. Hoje os Maria Clementina são uma banda única que, apesar de geograficamente separada, está unida de uma forma cósmica, sendo precisamente assim, à distância, que ensaiam e compõem (ainda que a internet dê uma ajuda grande à cosmicidade), só se juntando verdadeiramente em estúdio para gravar.
Com um estilo que não hesitam de classificar como ruralo-pop-inconformado, o primeiro single dos Maria Clementina, “Veio a Maria Clementina” foi um prenúncio de algo muito maior (um EP, com 4 músicas, e portanto literalmente maior) e de uma carreira que, ainda que incipiente, muito promete a quem já ouviu (e mesmo a um ou dois que ainda não ouviram, mas que não hesitam dizer que promete na mesma).
Para aqueles que tem curiosidade em aprender mais um pouco desta musica infernal que permanece nas nossas cabeças horas e horas, deixo aqui a letra completa e o videoclip.
Como se colhe uma mulher?
Nem sempre é touro p’ra colher
E o matador que há em mim
Não bandarilha num jardim.
Ser pegador tão floreado
Não faz que eu seja bom forcado.
Se da plateia vêm flores
A cada "Olé" eu sinto dores.
Foi-se esta veia assassina
Veio a Maria Clementina.
Como se apanha um coração
Sem dar o nosso por caução?
O caçador que há em mim
Não se deixa abater assim
Mas p’lo disparo sem certeza
Ricocheteia a Natureza.
Se da culatra vêm flores
Eu digo ais mas não de dores.
Um tiro errado não se ensina;
Veio a Maria Clementina.
Como se cala uma cantiga
Sem trautear quanto isso obriga?
O surdo-mudo que há em mim
Já ouve o anunciado fim.
De tão cinzenta previsão
Alaranjou-se-me a intenção.
Se te amordaço e dás-me flores
Que me castiguem justas dores.
Foi-se esta predatória sina;
Veio a Maria Clementina.
Assim de repente, a primeira coisa que importa dizer sobre os Maria Clementina é que eles não existem verdadeiramente (é o que dá serem alter-egos de artistas famosos; se fossem heterónimos, talvez tivessem mais sorte, mas assim...), pois é meus amigos, quem pensava que os "Maria Clementina" era composto por Lena D'água, Tiago Bettencourt e não sei quem mais ... está muito enganado pois este grupo é composto por:
Raquel Menina - Voz
Juca Pavico - Guitarra, Voz e Piano
Enrique Mita - Banjo, Baixo e Voz
Manuel de Malta - Bateria, arranjo, Theremin e outros.
Seja como for, reza a história que a banda nasceu, verdadeiramente, na cabeça de Manuel de Malta no exacto momento em que os seus lábios pousaram nos de Raquel Menina pela primeira vez – ocasião em que, em vez dos habituais fogos de artifício, Manuel de Malta diz ter começado a ouvir um conjunto de acordes maiores em progressão cromática tocados por um orgão Casiotone de 1982. “Se um dia tivermos uma filha, chamamos-lhe Maria Clementina” terá dito, embriagado pelos cabelos cor de clementina de Raquel e pelo amor que logo ali sentiu, ainda que sem perceber porque carga de água (ou sumo de clementina) o Casiotone tinha vindo substituir os foguetes do costume. “Uma filha? Primeiro faz-me uma banda, depois logo se vê”, respondeu Raquel Menina a cantar e com o espírito prático que, apesar das aparências, a caracterizava.
E assim fez. Hoje os Maria Clementina são uma banda única que, apesar de geograficamente separada, está unida de uma forma cósmica, sendo precisamente assim, à distância, que ensaiam e compõem (ainda que a internet dê uma ajuda grande à cosmicidade), só se juntando verdadeiramente em estúdio para gravar.
Com um estilo que não hesitam de classificar como ruralo-pop-inconformado, o primeiro single dos Maria Clementina, “Veio a Maria Clementina” foi um prenúncio de algo muito maior (um EP, com 4 músicas, e portanto literalmente maior) e de uma carreira que, ainda que incipiente, muito promete a quem já ouviu (e mesmo a um ou dois que ainda não ouviram, mas que não hesitam dizer que promete na mesma).
Para aqueles que tem curiosidade em aprender mais um pouco desta musica infernal que permanece nas nossas cabeças horas e horas, deixo aqui a letra completa e o videoclip.
Como se colhe uma mulher?
Nem sempre é touro p’ra colher
E o matador que há em mim
Não bandarilha num jardim.
Ser pegador tão floreado
Não faz que eu seja bom forcado.
Se da plateia vêm flores
A cada "Olé" eu sinto dores.
Foi-se esta veia assassina
Veio a Maria Clementina.
Como se apanha um coração
Sem dar o nosso por caução?
O caçador que há em mim
Não se deixa abater assim
Mas p’lo disparo sem certeza
Ricocheteia a Natureza.
Se da culatra vêm flores
Eu digo ais mas não de dores.
Um tiro errado não se ensina;
Veio a Maria Clementina.
Como se cala uma cantiga
Sem trautear quanto isso obriga?
O surdo-mudo que há em mim
Já ouve o anunciado fim.
De tão cinzenta previsão
Alaranjou-se-me a intenção.
Se te amordaço e dás-me flores
Que me castiguem justas dores.
Foi-se esta predatória sina;
Veio a Maria Clementina.
Seugnimod
Tb já ouvi! Tá fixe! XD
ResponderEliminarparva parva parva
ResponderEliminarxD
angie